sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Conclusão

Com este trabalho interdisciplinar foi possível concluir que mesmo com as dificuldades enfrentadas na época, Osorio deixou vários legados para a nossa sociedade. Embora, muitos o desconheçam, ele foi um influente político, um exímio guerreiro, além de poeta.
Seus textos se fossem analisados pela crítica literária, com certeza não seriam aprovados, porém é necessário levar em conta que nosso herói não teve as oportunidades de estudo que temos na nossa atualidade. Na verdade, ele não teve quase nenhum acesso a escola, pois aqui no Rio Grande do Sul, não havia escolas muito menos faculdades, diferentemente do nosso dia a dia em que nossas universidades estão entre as melhores do país. Para cursar o colégio era necessário viajar até o Rio Janeiro e isto necessitava de muito dinheiro, do qual a família dele e de muitas outras não dispunham.
Por isso, Osorio é um grande exemplo para nós visto que teve várias conquistas na sua vida sem que os obstáculos o impedissem de conquistá-los.

“Tenho, como soldado e como cidadão, bastante amor a meu país para não esmorecer e, menos ainda recuar diante de dificuldades que resultam da natureza das coisas.”


Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Osorio, patrono da cavalaria

Osorio foi consagrado patrono da cavalaria em 13 de março de 1962. Desde então, todos os anos no dia 10 de maio, dia do nascimento do patrono, é comemorado na cidade de Osorio o dia da cavalaria. Neste dia se reúnem todos os militares da arma de cavalaria, autoridades e convidados, além do grêmio da cavalaria do Colégio Militar de Porto Alegre.
Abaixo podemos visualizar a apresentação do grêmio do colégio na festa realizada neste ano.


Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni
Vídeo retirado do site www.youtube.com.br

Curiosidades

- O nome Osorio, aparece em denominações de lugares públicos e em publicações recentes acentuado. Embora esteja de acordo com as regras de acentuação da língua portuguesa, não era assim utilizado pelo general Osorio tampouco por seus descendentes.
- Atualmente o Exército se autodenomina como Exército de Caxias, porém antes era conhecido como Exército de Osorio.
- Na época do Império brasileiro, os militares da ativa não eram impedidos de participar da vida política. Praticamente todos os generais do Exército eram filiados ao Partido Conservador ou ao Partido Liberal. O primeiro, defendia um Estado centralizado, que considerava garantia da manutenção da unidade nacional e da ordem social. Já o segundo, defendia a descentralização do poder e maior participação dos cidadãos no processo político.

Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Referência bibliográficas: Osorio síntese de seu perfil histórico de J.B. Magalhães, General Osorio de Francisco Doratioto

domingo, 17 de agosto de 2008

Dedicação Política de Osorio

Osorio além de ter se dedicado à arte da guerra, também se consagrou na política. Abaixo estão listados alguns episódios que ocorreram durante seus mandatos.

  • Em 1864, Osorio havia sido chamado a serviço ao Rio de Janeiro, pelo ministro de guerra. Chegado ao Rio já o ministro era outro. Osorio vai ao ministro que pergunta se ele desejaria ser conservado no comando da fronteira de Jaguarão. Osorio não fez questão, aceitaria qualquer determinação do Governo. Mesmo o ministro falando dos amigos e da família, Osorio respondia que eles não impedem que ele cumpra seu dever em outro lugar. O ministro conformado com a decisão de Manuel falou a seguinte frase: “Tem razão, dura é a lei do soldado, A do governo também não é fácil. Enfim, Vossa Excelência regressará ao Sul, só cogitando o Governo de aproveitar os bons serviços de Vossa Excelência”.
  • O Deputado Severino Ribeiro queixou-se do procedimento que o Governo estava tomando com o Sul do País. Sendo Duque de Caxias Presidente de um Gabinete Conservador respondeu dizendo que a política do Governo vai até Santa Catarina; no Sul está o velho Osorio. Que o melhor era deixar que as coisas marchem como vão.
  • Sendo o General Osorio liberal histórico, o Partido Progressista, então no poder, perseguiu-o. Com o apoio do ministro Francisco Carlos de Araújo Brusque, o PP tentou expulsar Osório da província.
    Logo após um tempo, os dois partidos se fundiram(formando o grande Partido Liberal) e o General Osorio sendo o chefe supremo, no sul. Devendo proceder-se á eleição de deputados ao Parlamento Nacional, o General Osorio incluiu na sua chapa o nome do Dr. Brusque contra a vontade de alguns correligionários e disse aos amigos:
    -“Brusque é homem experimentado, é um homem de talento notável, deve ser aproveitado a bem do desenvolvimento da nossa terra.”.
  • Em pelotas, havia um famoso ser que vendia seu voto para quem mais desse. Osoorio, dando-se um pleito renhido, foi pedir o voto. A pessoa, curiosa, perguntou qual era o partido de Manuel. Osorio respondeu que trabalhava pelo Partido Liberal. Incrivelmente, ele não sabia o que aquele partido queria. Osorio explicou dizendo que o PL queria que fizessem pelo menos seis eleições por ano, e os contrários queriam que fizessem somente uma. Aquele estranha pessoa respondeu que ele podia ficar tranqüilo, ele já podia contar com seu voto e mais dois companheiros que estavam o acompanhando.
  • Pedro Bernadinho de Moura, redator do Eco do Sul, da cidade do Rio Grande, era o mais novo adversário político de Osorio. Pedro atacava muito Manuel, mas este não revidava. Certo dia, Pedro foi falar com Osorio. Queria dizer seu desgosto e intenção de abandonar seu partido.
    Osorio recebeu-o como se não tivesse dele o menor desagrado e dele recebeu uma carta que dizia o profundo arrependimento de Pedro.


    Postado por: Philippe / Texto elaborado por: Philippe

    Fontes de pesquisa: OSORIO Síntese de seu perfil histórico de J.B. Magalhães e General Osorio por Francisco Doratioto.

sábado, 16 de agosto de 2008

Armamentos

Armas Brancas:

Sabre 1852: aparece nas estampas de uniformes de 1852. É uma variação do sabre de 1831 de oficiais que é um estilo francês de arma de cavalaria ligeira, com uma guarda formada por barras de seção mais ou menos circular e lâmina ligeiramente curva. E as atuais Ao invés de serem formadas de barras circulares são achatadas. Arma de 1852
Arma de 1831

Lança 1864: era o modelo oficialmente usado em 1872 e foi a arma com que se travou a guerra do Paraguai. Importada da França, sua característica notável era a haste, mais grossa em direção ao conto, de forma que o centro de gravidade da arma era mais próximo da parte de trás, aumentando o alcance do golpe. Lança de 1864

Sabre – Serra: O sabre-serra era um terçado de uso específico do batalhão de engenheiros. Era mais uma ferramenta do que uma arma, pois o dorso da lâmina era serrilhado não para causar maiores ferimentos , mas para poder servir de serra aos pontoneiros, etc.

Armas de Fogo

Espingarda: Este era o equipamento básico da Infantaria brasileira. Foi usada a partir de 1833, junto com a inglesa, de adarme 12, continuou a ser o equipamento padrão das forças nacionais, só sendo considerada como definitivamente obsoleta a partir de 1857.


Carabinas: A carabina era a arma padrão da Infantaria ligeira. Estes eram destinados a combater não somente na linha de batalha, mas também dispersos pelo campo, de forma que a agilidade de seus soldados era um fator sempre enfatizado. Para que isso fosse levado ao se extremo é claro que não se podia dar um equipamento muito pesado para eles, de forma que não recebiam terçados e as suas arma e munições deveriam ser mais leves para não atrapalhar a movimentação em combate.

Revolver: Porvolta do período da aquisição das armas Minié, (cerca de 1857) foi adotado um revólver Lefaucheux Este, naturalmente, usava o cartucho metálico com percussão lateral (por pino).


Postado por: Diego Pilla/ Texto elaborado por: Diego Pilla


Fontes de pesquisa:

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/revolveres.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/sabre_serra.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/lanca_1864.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/sabre_1852.htm

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Medicina do Rio Grande do Sul

No século XIX, aqui no Rio Grande do Sul, não havia tantos recursos médicos quanto os que estão disponíveis na nossa atualidade. Na realidade, quase não havia médicos por estas bandas. A principal causa para esta falta de especialistas era a ausência de uma faculdade especializada. Para estudar era preciso viajar até o Rio de Janeiro ou até outros estados mais distantes, o que necessitava de uma grande quantia de dinheiro, a qual a grande maioria da população gaúcha não possuía.
Sendo assim, a nossa saúde pública era precária. Fato este foi comprovado com a epidemia de cólera que ocorreu no ano de 1855.Para colaborar havia ainda as questões políticas, era conhecido o perigo da cólera, porém, poucas atitudes eram tomadas tendo em vista que poderiam prejudicar o comércio local.
Quando a epidemia atacou Porto Alegre,em meados de novembro, os médicos transformaram as suas casas em enfermarias, as aulas nas escolas foram suspensas e foi imposto que os mortos fossem enterrados o mais rápido possível nos cemitérios, sem todas as formalidades de sempre. A cidade estava um caos, visto que haviam doentes caídos nas ruas, faltavam carroças para levarem os enfermos, além das fugas das pessoas das vilas e cidades.
Em janeiro, a epidemia parecia estar enfraquecendo, todavia, ainda estavam proibidos o comércio de frutas e legumes considerados indigestos.Foi feito um relatório, embora precário, dos índices de mortalidade. Nele foi constatado que grande parte da população atingida era constituída por escravos e pobres, e havia uma estimativa que em torno de 10% da população de nossa atual capital havia falecido em decorrer da cólera. No dia 30 de abril de 1856, foi declarada extinta a epidemia.


Postado por: Mariana Toni /Texto elaborado por: Mariana Toni

domingo, 10 de agosto de 2008

Produção literária de Osorio

Osorio desenvolveu o interesse pela poesia quando era adolescente ao ouvir canções populares e ao presenciar improvisos de trovadores.Quando este se apaixona por Anna, a qual conheceu em Rio Pardo, não parou mais de escrever. Os pais dela se opuseram ao namoro, visto que Osorio era apenas tenente do Exército, tinha pouco prestigio social e o soldo muito baixo, o que não era garantia de conforto material. Porém, mesmo com os entraves dos pais, os dois tiveram um relacionamento e Osorio fez poesias para Anna, como o poema “Confissão”:

Entre amor, entre sorrisos
A mais terna confissão
Te faz, adorada Lilia,
A minha ardente paixão.

Noite e dia estão comigo,
Teus mimos,tua afeição,
Teus encantos...Tanto pode
A minha ardente paixão!

Do amor ardentes chamas
Devoram meu coração,
Vai-me findando a existência
A minha ardente paixão.

Sempre, sempre suspirando,
Vivo sem consolação;
Condenou-me a mil tormentos
A minha ardente paixão.

Quando te vejo engraçada
Oh! Musa da inspiração,
Mais se ateia no meu peito
A minha ardente paixão.

Debalde a razão me chama,
Não obedeço à razão,
Só obedeço gostoso,
À minha ardente paixão.

As poesias, certamente, não passariam pelos críticos literários, porém, é preciso levar em conta que foram escritas por alguém que nem mesmo cursara o ensino fundamental e que vivia em um ambiente onde a força física era supervalorizada, ao contrário da sensibilidade artística.
Para por fim no namoro, os pais de Anna recorreram ao seu padrinho, que era comandante das forças militares da província. Osorio foi mandando para a fronteira, onde havia vários ladrões, que roubavam e cometiam violências para si mesmos e para os moradores.
Todavia, mesmo com a distância, Anna e Osorio trocavam correspondências através de um intermediário. Mas, uma escrava descobriu as cartas numa das gavetas da moça e mostrou-a a seus pais. Estes, então, forçaram Anna a casar com um parente com boas condições financeiras. Esta escreveu uma carta a Osorio, que havia sido informado dos boatos do casamento, reafirmando seus sentimentos e pedindo para que ele viesse busca-la para que pudessem fugir.
Contudo, a carta só pode ser entregue um mês depois de escrita, pois o intermediário havia adoecido. Osorio enviou uma resposta assim que recebeu a correspondência e partiu em direção a Rio Pardo para fugirem, mas chegando lá descobriu que Anna já estava casada. Mais tarde, ele soube que ela havia sido enganada com a noticia de sua morte, na qual acreditou por não ter recebido a resposta da carta enviada.

Postado por: Mariana Toni/ Texto elaborado por: Mariana Toni

Fonte utilizada como pesquisa: General Osorio por Francisco Doaratioto.

sábado, 9 de agosto de 2008

Medalhas


· Ordem Imperial da Rosa

Esta Ordem foi criada por D. Pedro I em 1829 para perpetuar seu matrimônio com D. Amélia. Foi desenvolvido pelo artista Jean Baptista Debret, criador do uniforme dos Dragões da Independência. A medalha foi inspirada nas rosas do vestido que D. Amélia usava ao chegar da Áustria para se casar com D. Pedro I. Seus graus eram os de Cavaleiro, Oficial, Comendador, Dignatário, Grande Dignatário e Grã-Cruz.





· Ordem Imperial do Cruzeiro

Foi criada em 1º de dezembro de 1822, e era constituída pelos graus de: Cavaleiro, Oficial, Dignatário e Grã-Cruz.











· Ordem Imperial de São Bento de Aviz

Foi trazida por Dom João VIO ao Brasil e abolida em 1827, porém, mais tarde, foi reorganizada e destinada apenas a serviços militares. Os graus eram o de Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz.










· Medalha da Campanha do Paraguai
Esta medalha foi confeccionada em bronze dos canhões conquistados em combate. O passador com o número quatro significava que a pessoa havia permanecido quatro anos contínuos naquela campanha, foi o caso de Osorio. A fita possuía as cores nacionais dos países integrantes da Aliança (Argentina, Brasil, Uruguai.)




· Medalha Campanha do Uruguai
Esta medalha, feita em ouro, destinava premiar os militares que se destacaram na Campanha do Uruguai, integrando o Exército do Sul do General João Propício Menna Barreto. Osorio era Brigadeiro e comandou uma das divisões deste exército.







· Medalha da Campanha do Uruguai e Buenos Aires

Destinava-se a premiar os oficiais superiores que se destacaram na guerra contra Oribe e Rosas. Osorio comandou o 2º Regimento de Cavalaria como Tenente-Coronel.
Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Condecorações


Postado por: Mariana Toni/ Quadro elaborado por: Mariana Toni

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Batalha de Sarandi



Depois de ser promovido a Alferes, Osorio pretendia aprimorar a sua formação profissional se matriculando na Academia Real Militar para aprender Matemática e Ciências Militares. Todavia, este não conseguiu visto que todas as licenças foram canceladas devido ao início do movimento contra a ocupação brasileira na Cisplatina. Embora a incorporação da Banda Oriental ao Brasil tenha sido acordada em assembléia no ano de 1821, nunca fora assimilada pelos uruguaios.
Assim, em abril de 1825, Juan Antonio Lavalleja, o qual pertencera ao Exército português, partiu em direção a Cisplatina acompanhado por 33 uruguaios. Rapidamente, a eles se uniram grupos locais e, então, as únicas cidades ocupadas pelas tropas brasileiras, Montevidéu e Colônia, caíram sitiadas.
Em 25 de agosto de 1825, a assembléia de uruguaios declarava a Província da Cisplatina desligada do Império do Brasil. No mesmo ato, aderia às Províncias Unidas do Rio da Prata. Estas províncias não possuíam um governo central, pois se uniram na forma federativa. Uma das mais fortes províncias era a de Buenos Aires, graças a sua localização geográfica já que obrigava passar pelo porto de sua capital o comércio exterior argentino lhe permitindo monopolizar os impostos e garantir o poder econômico.
A primeira vitória significativa ocorreu em 25 de setembro de 1825, no Rincão das Galinhas, sob o comando de Rivera. Nesta batalha foram vencidos dois regimentos de milicianos gaúchos.
Enquanto isso, Bento Manoel Ribeiro, coronel brasileiro, sabia que Lavalleja se encontrava em Durazno, com a maior parte das forças inimigas. Se as tropas brasileiras as atacassem e vencessem antes que se unissem a Rivera, seria um grande golpe nos revolucionários. Para efetuar este objetivo, Bento Manoel marchou com 800 para Montevidéu e apresentou este plano ao general Lecor. O general aprovou e concordou em fornecer reforço da cavalaria, bem como algum da infantaria e da artilharia. Bento Manoel, sem sofrer oposição de Lecor, adiantou sua partida, visto que havia recebido um escasso reforço de 400 cavalarianos, entre eles o Alferes Osorio, mas nenhum de infantaria e de artilharia.
Conforme o planejado, os 1200 homens de Bento Manoel se encontraram com os 354 milicianos comandados por Bento Gonçalves da Silva e marcharam em busca de Lavalleja. Após atravessar o arroio Sarandi, encontraram com as tropas de Lavalleja, porém, este já havia incorporado a tropa a Rivera, de modo que seu contingente estava entre 2200 a 2400 homens.
Vendo a tropa brasileira, Lavalleja teve tempo para montar sua cavalaria e partir para enfrentar o inimigo. Assim, começa a guerra. Na batalha de Sarandi, segundo os cálculos do barão de Rio Branco, 575 brasileiros foram feitos prisioneiros, 730 se salvaram e os mortos não chegaram a 200. Os revolucionários tiveram 35 mortos e 90 feridos e se apossaram de material bélico brasileiro: mais de 2 mil armas de todas as classes, 10 caixões de munições e toda a cavalhada.
Osorio começou lutando pelo meio, porém, recebeu ordens de socorrer Bento Gonçalves e se dirigiu ao flanco direito, sendo cercado pelo inimigo. Quando Osorio furou o cerco, viu sair 2 cavaleiros atrás de si. Ele cavalgou velozmente em movimentos de zigzag, evitando ser derrubado pelas boleadeiras e pelos laços. Ao perceber que seria alcançado de qualquer maneira, Osorio que cavalgava com uma pistola na mão, deu um tiro para trás e acertou um dos cavaleiros que o seguia pela direita. Após livrar-se do segundo cavaleiro, o Alferes de se dirigiu a uma pequena cratera onde se encontrava Bento Manoel, o qual tentava apertar os arreios de seu cavalo para poder monta-lo, enquanto o inimigo se aproximava. Formou ali uma pequena resistência com alguns soldados, dando tempo para que seu comandante montasse e se salvasse.
Mais tarde, quando marchavam em direção a Santana do Livramento, Bento Manoel, ainda impressionado com a coragem de Osorio, lhe disse: “Hei de deixar-lhe minha lança quando eu morrer, porque você a levará mais longe que eu.”
Em 25 de outubro de 1825, o Congresso Argentino declarou a incorporação da Banda Oriental às Províncias Unidas do Rio da Prata.
Postado por: Mariana Toni / Texto elaborado por: Mariana Toni

Fontes utilizadas para pesquisa: General Osorio por Francisco Doratioto, Os Patronos das Forças Armadas por General Olyntho Pillar e OSORIO Síntese de seu perfil histórico por J.B. Magalhães, http://www.osorio.org.br/sarandi.htm.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O ingresso de Osorio no Exército

Osorio partiu com o pai para Montevidéu, e assentou praça em 1º de maio de 1823, na Legião de São Paulo, milícia que participava do bloqueio em Montevidéu. Faltando apenas 10 dias
para completar 15 anos, a idade mínima legal para se alistar, exigência a qual era às vezes contornada pela falta de soldados, o jovem sem nenhuma experiência militar se
viu participando de operações de guerra juntamente com seu pai e outros soldados experientes.
Dias mais tarde, ocorreu seu batismo de fogo em um combate contra cavalarianos portugueses no arroio Miguelete. Houve troca de tiros, e um cavalariano brasileiro que estava ao seu lado caiu morto, a bala, depois de atravessar seu corpo, bateu na cabeça do cavalo de Osorio que caiu aos seus pés, em lugar de atingi-lo.
Após um acordo com Lecor, as tropas de Álvaro da Costa se retiraram para Portugal e Montevidéu ficou de posse brasileira.
Em 1º de outubro de 1824, Osorio foi declarado primeiro cadete, permanecendo na arma de cavalaria. Esse era o passo principal para o oficialato, que era reservado para filhos de oficiais.Como toda a organização militar brasileira da época, a prática tinha origem na metrópole portuguesa, onde somente os filhos da nobreza podiam se tornar cadetes. Para formas oficiais havia a Real Academia Militar, criada em 1810, mas nela eram apenas fornecidos os cursos de engenharia e artilharia; na década de 1830, em número diminuto, ela passou a formar oficiais de cavalaria e infantaria. Dois meses após ser nomeado cadete, Osorio foi promovido a alferes, primeiro posto do oficialato. Foi enviado para a 2ª Companhia do 3º Regimento de Cavalaria do Exército profissional, chamado de 1ª linha por ser o primeiro a atacar o inimigo.Após receber o consentimento do pai, retomou o processo de estudo e obteve licença para cursar a Academia Militar, no Rio de Janeiro. Porém, quando estava pronto para embarcar para a Corte, chegou uma ordem cassando sua licença devido ao inicio de um movimento contra a ocupação brasileira da Cisplatina.

Postado por: Mariana Toni/ Texto elaborado por: Mariana Toni

Fontes utilizadas para pesquisa: General Osorio por Francisco Doratioto, Os Patronos das Forças Armadas por General Olyntho Pillar e OSORIO Síntese de seu perfil histórico por J.B. Magalhães.

Postos e Graduações

Em 1825, ficou estabelecido a seguinte escala hierárquica para o Exército:


Postado por: Mariana Toni/ Quadro elaborado por: Mariana Toni

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A infância de Osorio

Em Nossa Senhora da Conceição do Arroio, cidade em que Osorio nascera, os habitantes se dedicavam à produção de açúcar e aguardente e à pecuária. Não havia escola pública na vila e Osorio se alfabetizou com um sapateiro, chamado Miguel Alves, que mantinha uma classe escolar improvisada. Gostava de escutar as conversas de adultos, e adorava quando seu pai contava histórias das guerras em que ele estivera. Quando pequeno, nadava longas distâncias, montava em cavalos indomados, e caçava, de maneira que desenvolveu grande habilidade com armas de fogo. Foi assim uma criança muito saudável e que, portanto, tinha todas as características necessárias para sobreviver naquele ambiente, onde a força e a resistência física, assim como a agilidade sobre cavalos e o manejo com as armas eram de extrema importância para se trabalhar nas estâncias. Na sua infância, seu pai passou muito tempo ausente devido aos fatos históricos da época.Apesar de ter fugido da prisão militar em Santa Catarina, foi incorporado às forças enviadas em 1811 pelo príncipe regente D. João para ocupar a margem do rio da Prata. A guerra se estendeu por um ano, e quando retornou a sua casa, Manoel Luis havia sido promovido a capitão.Em 1816, parte em nova missão no mesmo território, mas desta vez controlada por José Artigas, que defendia um projeto federal e reformista social para o Prata. A guerra teve fim em 1821, e Manoel Luis foi promovido ao posto de major sendo também destinado à guarnição do Exército Imperial em Salto, na Cisplatina, às margens do Rio Uruguai.Sua família também seguiu para esta região, e Osorio freqüentou uma escola improvisada mantida pelo capitão Domingos José de Almeida. Porém, a estada do general Osorio em Salto foi curta, devido à proclamação da Independência do Brasil. O Exército luso-brasileiro da região foi dividido: as tropas de origem européia, comandadas por Álvaro da Costa, permaneceram leais a D. João, enquanto as forças brasileiras comandadas pelo general Carlos Frederico Lecor se posicionaram a favor de Pedro I. O regimento do major Manoel Luis recebeu ordens de seguir para Montevidéu para reforçar o bloqueio às forças de Álvaro da Costa. Ele decidiu levar consigo o filho, para assentar praça, porém este não queria ir, pois preferia estudar e não ser militar. O pai ,então, disse que naquelas circunstancias não era possível lhe atender o pedido, já que como não havia escolas no Rio Grande do Sul seria necessário ir ao Rio de Janeiro, o que exigiria recursos financeiros de que a família não dispunha, acabando por convencê-lo.É para a carreira das armas que mais vê suas aptidões. Conforma-o e leva-o consigo para viver, aprender e adquirir os hábitos da vida para que o julga predestinado.

Postado por: Mariana Toni/ Texto elaborado por: Mariana Toni

Fontes utilizadas para pesquisa: General Osorio por Francisco Doratioto, Os Patronos das Forças Armadas por General Olyntho Pillar e OSORIO Síntese de seu perfil histórico por J.B. Magalhães.

terça-feira, 17 de junho de 2008

A Família de Osorio

Manoel Luis, era bisneto de açorianos vindos a Santa Catarina em meados do século XVIII.Ali serviu no Exército português como furriel, posto equivalente ao de terceiro sargento. Porém, ao se indispor com um oficial que maltratava um soldado foi preso.Fugiu, e foi parar na cidade de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, onde foi empregado como um peão na estância do tenente Tomás Luis Osorio. Logo se fez estimar não somente pelo dono da estância, mas também por sua filha, Ana Joaquina. Então, combinam de se casar com o consentimento do futuro sogro. Todavia, D. Quitéria Barros, viúva de um oficial da milícia, que batizara e criara Ana Joaquina se opõe ao casório. D. Quitéria, dona de vastas terras e numerosos gados e escravos, de quem Ana Joaquina seria herdeira, declara que se ela se casar com o peão, ela seria deserdada. Manuel Luis casou-se com Ana Joaquina Luisa Osorio, e nos documentos do casamento foi acrescentado o sobrenome de Silva Borges ao noivo, ficando assim conhecido. Mas, não registrou os filhos com esse sobrenome, optou por Osorio, o do sogro. Da união de ambos nasceram dez filhos, dos quais o terceiro era o general Manuel Luis Osorio, sendo os outros: Francisco, Ana, José, Maria, Eufrásia, Rosa, Clarinda, Pedro e Felícia. Osorio nasceu no dia 10 de maio de 1808 na casa de seu avô materno, que assim como a maioria das casas de estancieiros era de pouco luxo. Nos núcleos urbanos, as condições de vida também eram rústicas, as pessoas viviam em casas de madeira, rebocadas de argila, e quando sem recursos, em casebres de pau a pique. A exceção era Rio Grande, uma das vilas mais importantes, em que possuía nas ruas centrais casas de tijolos, cobertas com telhas e com janelas envidraçadas.

Reconstituição da casa em que Osorio nasceu.


Postado por: Mariana Toni /Texto elaborado por: Mariana Toni

Fontes utilizadas para pesquisa: General Osorio por Francisco Doratioto, Os Patronos das Forças Armadas por General Olyntho Pillar e OSORIO Síntese de seu perfil histórico por J.B. Magalhães.

Alguns importantes fatos históricos antes do nascimento de Osorio

Por quase dois séculos a região que compreendia as margens dos rios da Prata e do Uruguai ficou despovoado. Esse despovoamento em parte se devia ao fato dos espanhóis estarem instalados nos altiplanos andinos, fartos de prata, e também porque os portugueses tinham dificuldade em subir a serra, pois precisavam se manter no litoral defendendo-o por ser constantemente assediado por corsários europeus. A região Sul de Santa Catarina, de acordo com o Tratado de Tordesilhas (1494), pertencia à Coroa espanhola, porém no século XVII, atraiu o interesse de bandeirantes que procuravam se apossar da mão de obra indígena das reduções jesuíticas, na margem oriental do rio Uruguai. Os religiosos então se retiraram com os índios para a outra margem, abandonando o gado que criavam. Nesse mesmo período de tempo, a Coroa portuguesa se interessou em ampliar as fronteiras coloniais até a margem oriental do estuário do rio da Prata. Em 1680, os portugueses criaram uma colônia fortificada em Sacramento, na margem oriental do rio da Prata, de fronte ao porto de Buenos Aires, localizado na margem ocidental, facilitando assim o contrabando que ali escoava e também para marcar presença no rio da Prata, limite geográfico brasileiro que desde sempre foi um dos mais ambicionados.Sendo assim, criou-se uma área em que tratados não evitavam a oscilação da linha de fronteiras, e o clima de quem ali vivia era de permanente guerra. Apesar dos confrontos, as pessoas foram se instalando. Os de origem espanhola, mais facilmente, pois contavam com a ajuda dos jesuítas espanhóis e de seus índios aldeados que se tornaram pacíficos. Para promover a ocupação do território gaúcho, a Coroa portuguesa concedeu, a partir do século XVII, permissão legal para o uso de terras para tropeiros que se propunham a criar gado e ex-militares que se tornavam estancieiros. Em Santa Catarina, os imigrantes açorianos desciam as praias atraídos pela pesca, atividade tradicional nas ilhas dos Açores.Portanto, no final do século XVII, começaram a surgir estâncias e povoados nessas regiões.

Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Referências bibliográficas: General Osorio por Francisco Doratioto, Os Patronos das Forças Armadas por General Olyntho Pillar e OSORIO Síntese de seu perfil histórico por J.B. Magalhães.

Cronologia

Para entendermos melhor a história do Marechal Osorio, é necessário sabermos a linha do tempo dos acontecimentos. Somente assim poderemos entender os fatos históricos que ocorriam na época.A seguir apresentamos uma cronologia que busca ajudar no entendimento da saga deste ilustre herói brasileiro.

1808 : No dia 10 de maio Osorio nasceu na vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio,atual município de Osório, Rio Grande do Sul.No mesmo ano, chega a família real no Brasil.
1821: Osorio e a família se mudam para a povoação do Salto, na província da Cisplatina, e marcha ao lado do pai para combater as tropas rebeldes de Montevidéu.
1822: O Brasil conquista sua independência.
1823: No dia 10 de maio Osorio se alista como soldado na legião de São Paulo.
1824: É promovido a 1º cadete e Alferes. No mesmo ano deixa a Leigão de São Paulo e ingressa no Exército profissional.
1825: No dia 10 de dezembro o Império brasileiro declara guerra às Províncias Unidas do Rio da Prata.
1825-1828: Participa da Guerra da Cisplatina, lutando nas batalhas de Sarandi (12/12/1825) e Passo do Rosário (20/02/1827), nas quais o Exército imperial foi derrotado.
1827: No dia 12 de outubro é promovido a tenente.
1828: Fim da Guerra da Cisplatina.Osorio segue com 5º Regimento de Cavalaria para o quartel da vila do Rio Pardo.
1835: No dia 20 de setembro se inicia a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul. Osorio adere ao movimento em outubro. Em 15 de novembro, se casa com Francisca Fagundes de Oliveira.
1836: É proclamada a República Rio-grandense, separando o Rio Grande do Sul do Império do Brasil.
1838: No 20 de agosto é promovido a capitão.
1840: Filia-se ao Partido Liberal.
1842: No dia 27 de maio é promovido a major
1844: É promovido a tenente-coronel no dia 23 de julho. E, no mesmo ano, é nomeado oficial da Imperial Ordem da Rosa.
1845: No dia 28 de fevereiro é assinada a paz de Poncho Verde, que põe fim na Guerra Farroupilha.
1846: Osorio é eleito deputado provincial pelo Partido Liberal.
1848: No dia 30 de maio nasce seu primeiro filho, Fernando.
1851: No dia 5 de julho é enviado para negociar com os governadores de Entre Rios e Corrientes os planos de ação militar contra Rosas, líder da Confederação Argentina. No mesmo ano, participa do Exército que entra no Uruguai e nasce sua filha, chamada Manoela.
1852: Participa da batalha de Caseros, em que Rosas é derrotado. No dia 3 de março é promovido a coronel.
1854: No dia 11 de fevereiro nasce seu filho Franscisco e, no mesmo ano, nasce seu último filho, Adolpho. Comanda a 2ª Brigada do Exército, que entra no Uruguai para apoiar o governo colorado.
1856: É promovido a brigadeiro graduado.
1857: Sai “O Guarani”, de José de Alencar.
1860: No dia 21 de fevereiro, Osorio assume o comando do 2º Regimento de Cavalaria da fronteira de Bagé.
1864: No dia 7 de setembro as tropas brasileiras recebem ordens do governo imperial de tomar as cidades uruguaias de Salto e Paissandu.O Uruguai é invadido no dia 4 de dezembro pelo Exército comandado pelo marechal João Propício Menna Barreto, com duas divisões, sendo a 1ª sob o comando de Osorio. No dia 27 de dezembro os paraguaios invadem a província de Mato Grosso.
1865: No dia 1º de março Osorio assume o comando-em-chefe do Exército imperial no Uruguai.Em abril, Franscisco Solano López declara geurra à Argentina e invade Corrientes.No dia 19 de maio, osorio é nomeado comandante efetivo do Exército brasileiro em operações contra o governo do Paraguai. No dia 8 de julho é promovido a marechal de campo. Osorio chega a Corrientes em dezembro e comanda um Exército de 37 mil homens.
1866: D. Pedro II concede o titulo de barão do Herval no dia 19 de maio. No dia 24 de maio, ocorre o maior combate jamais travado na América do Sul: a Batalha de Tuiuti, na qual Osorio reverte a desvantagem aliada, comandando a vitória sobre os paraguaios. Por motivos de saúde, Osorio transfere o comando do 1º Exército para o general Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão e embarca de volta para o Rio Grande do Sul. Dias depois, D. Pedro II lhe concede a Grã-cruz da Ordem de Cristo.
1867: O 3º Exército, comandado por Osorio, marcha em direção ao Paraguai, e nos dias 18 e 19 de julho, entra no país pelo Passo da Pátria.
1868: Neste ano é elevado a Visconde do Herval e nomeado por D. Pedro II para a Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz. No dia 16 de julho, Osorio comanda ataque a Humaitá. E no dia 11 de dezembro na Batalha de Avaí é ferido por bala de fuzil, que fratura seu maxilar.
1869: Assunção é ocupada por forças brasileiras no dia 1º de janeiro, e em 22 de março o conde d'Eu assume o comando das forças brasileiras no Paraguai. Neste ano, morre a esposa de Osorio e dias depois de sua morte, Osorio é dispensado do Exército do Paraguai por motivo de saúde.
1870: É elevado a marquês do Herval. Morre no dia 1º de março Franscisco Solano López em Cerro Cora.Castro Alves publica Espumas flutuantes.
1874: O filho Fernando Luís Osorio é eleito deputado provincial no Rio Grande do Sul, pelo Partido Liberal.
1876: Fernando Luís Osorio é eleito deputado geral.
1877: Osorio é eleito senador e toma posse em 28 de abril.Em 27 de junho, é promovido a marechal de exército graduado, posto máximo da hierarquia no Exército
1878: Osorio é eleito ministro dos Negócios da Guerra.
1879: No dia 4 de outubro, falece no Rio Janeiro. O corpo é embalsamado e exposto no Arsenal da Guerra. No dia 16 de outubro é depositado no Asilo dos Inválidos da Pátria.
1887: O corpo é transferido para o sarcófago da igreja da Cruz dos Militares.
1892: O corpo é transladado para a cripta do monumento erigido em sua homenagem na praça Quinze de Novembro, no Rio de Janeiro.
1993: Os restos mortais são transferidos para mausoléu no Parque Osório, no Rio Grande do Sul.

Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Referências bibliográficas:
Livros: General Osorio, de Francisco Doratioto;
Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Luís_Osório;

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Cronograma

"É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho do dever." (Ordem do Dia do Passo da Pátria, 15/04/1866)


No corrente ano de 2008, comemoramos o bicentenário de Osorio. Manuel Luis Osorio defendeu o Brasil em uma época de grandes disputas por territórios. Além de ter se destacado na vida militar, ganhando guerras e recebendo condecorações, também teve participações na política. É de extrema importância lembrarmos os feitos deste ilustre herói brasileiro, patrono da arma de Cavalaria e do Exército Brasileiro.

Pontos abordados pelo blog

  • Linha do tempo dos acontecimentos
  • Alguns importantes fatos antes do nascimento de Osorio
  • A Família de Osorio
  • A infância de Osorio
  • O ingresso de Osorio no Exército
  • Batalha de Sarandi
  • Armamentos da época
  • A dedicação política
  • Osorio, patrono da cavalaria
  • Condecorações
  • Produção artística literária de Osorio
  • A Medicina na época

Postado por: Mariana Toni / Texto elaborado por: Mariana Toni