sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Conclusão

Com este trabalho interdisciplinar foi possível concluir que mesmo com as dificuldades enfrentadas na época, Osorio deixou vários legados para a nossa sociedade. Embora, muitos o desconheçam, ele foi um influente político, um exímio guerreiro, além de poeta.
Seus textos se fossem analisados pela crítica literária, com certeza não seriam aprovados, porém é necessário levar em conta que nosso herói não teve as oportunidades de estudo que temos na nossa atualidade. Na verdade, ele não teve quase nenhum acesso a escola, pois aqui no Rio Grande do Sul, não havia escolas muito menos faculdades, diferentemente do nosso dia a dia em que nossas universidades estão entre as melhores do país. Para cursar o colégio era necessário viajar até o Rio Janeiro e isto necessitava de muito dinheiro, do qual a família dele e de muitas outras não dispunham.
Por isso, Osorio é um grande exemplo para nós visto que teve várias conquistas na sua vida sem que os obstáculos o impedissem de conquistá-los.

“Tenho, como soldado e como cidadão, bastante amor a meu país para não esmorecer e, menos ainda recuar diante de dificuldades que resultam da natureza das coisas.”


Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Osorio, patrono da cavalaria

Osorio foi consagrado patrono da cavalaria em 13 de março de 1962. Desde então, todos os anos no dia 10 de maio, dia do nascimento do patrono, é comemorado na cidade de Osorio o dia da cavalaria. Neste dia se reúnem todos os militares da arma de cavalaria, autoridades e convidados, além do grêmio da cavalaria do Colégio Militar de Porto Alegre.
Abaixo podemos visualizar a apresentação do grêmio do colégio na festa realizada neste ano.


Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni
Vídeo retirado do site www.youtube.com.br

Curiosidades

- O nome Osorio, aparece em denominações de lugares públicos e em publicações recentes acentuado. Embora esteja de acordo com as regras de acentuação da língua portuguesa, não era assim utilizado pelo general Osorio tampouco por seus descendentes.
- Atualmente o Exército se autodenomina como Exército de Caxias, porém antes era conhecido como Exército de Osorio.
- Na época do Império brasileiro, os militares da ativa não eram impedidos de participar da vida política. Praticamente todos os generais do Exército eram filiados ao Partido Conservador ou ao Partido Liberal. O primeiro, defendia um Estado centralizado, que considerava garantia da manutenção da unidade nacional e da ordem social. Já o segundo, defendia a descentralização do poder e maior participação dos cidadãos no processo político.

Postado por: Mariana Toni/Texto elaborado por: Mariana Toni

Referência bibliográficas: Osorio síntese de seu perfil histórico de J.B. Magalhães, General Osorio de Francisco Doratioto

domingo, 17 de agosto de 2008

Dedicação Política de Osorio

Osorio além de ter se dedicado à arte da guerra, também se consagrou na política. Abaixo estão listados alguns episódios que ocorreram durante seus mandatos.

  • Em 1864, Osorio havia sido chamado a serviço ao Rio de Janeiro, pelo ministro de guerra. Chegado ao Rio já o ministro era outro. Osorio vai ao ministro que pergunta se ele desejaria ser conservado no comando da fronteira de Jaguarão. Osorio não fez questão, aceitaria qualquer determinação do Governo. Mesmo o ministro falando dos amigos e da família, Osorio respondia que eles não impedem que ele cumpra seu dever em outro lugar. O ministro conformado com a decisão de Manuel falou a seguinte frase: “Tem razão, dura é a lei do soldado, A do governo também não é fácil. Enfim, Vossa Excelência regressará ao Sul, só cogitando o Governo de aproveitar os bons serviços de Vossa Excelência”.
  • O Deputado Severino Ribeiro queixou-se do procedimento que o Governo estava tomando com o Sul do País. Sendo Duque de Caxias Presidente de um Gabinete Conservador respondeu dizendo que a política do Governo vai até Santa Catarina; no Sul está o velho Osorio. Que o melhor era deixar que as coisas marchem como vão.
  • Sendo o General Osorio liberal histórico, o Partido Progressista, então no poder, perseguiu-o. Com o apoio do ministro Francisco Carlos de Araújo Brusque, o PP tentou expulsar Osório da província.
    Logo após um tempo, os dois partidos se fundiram(formando o grande Partido Liberal) e o General Osorio sendo o chefe supremo, no sul. Devendo proceder-se á eleição de deputados ao Parlamento Nacional, o General Osorio incluiu na sua chapa o nome do Dr. Brusque contra a vontade de alguns correligionários e disse aos amigos:
    -“Brusque é homem experimentado, é um homem de talento notável, deve ser aproveitado a bem do desenvolvimento da nossa terra.”.
  • Em pelotas, havia um famoso ser que vendia seu voto para quem mais desse. Osoorio, dando-se um pleito renhido, foi pedir o voto. A pessoa, curiosa, perguntou qual era o partido de Manuel. Osorio respondeu que trabalhava pelo Partido Liberal. Incrivelmente, ele não sabia o que aquele partido queria. Osorio explicou dizendo que o PL queria que fizessem pelo menos seis eleições por ano, e os contrários queriam que fizessem somente uma. Aquele estranha pessoa respondeu que ele podia ficar tranqüilo, ele já podia contar com seu voto e mais dois companheiros que estavam o acompanhando.
  • Pedro Bernadinho de Moura, redator do Eco do Sul, da cidade do Rio Grande, era o mais novo adversário político de Osorio. Pedro atacava muito Manuel, mas este não revidava. Certo dia, Pedro foi falar com Osorio. Queria dizer seu desgosto e intenção de abandonar seu partido.
    Osorio recebeu-o como se não tivesse dele o menor desagrado e dele recebeu uma carta que dizia o profundo arrependimento de Pedro.


    Postado por: Philippe / Texto elaborado por: Philippe

    Fontes de pesquisa: OSORIO Síntese de seu perfil histórico de J.B. Magalhães e General Osorio por Francisco Doratioto.

sábado, 16 de agosto de 2008

Armamentos

Armas Brancas:

Sabre 1852: aparece nas estampas de uniformes de 1852. É uma variação do sabre de 1831 de oficiais que é um estilo francês de arma de cavalaria ligeira, com uma guarda formada por barras de seção mais ou menos circular e lâmina ligeiramente curva. E as atuais Ao invés de serem formadas de barras circulares são achatadas. Arma de 1852
Arma de 1831

Lança 1864: era o modelo oficialmente usado em 1872 e foi a arma com que se travou a guerra do Paraguai. Importada da França, sua característica notável era a haste, mais grossa em direção ao conto, de forma que o centro de gravidade da arma era mais próximo da parte de trás, aumentando o alcance do golpe. Lança de 1864

Sabre – Serra: O sabre-serra era um terçado de uso específico do batalhão de engenheiros. Era mais uma ferramenta do que uma arma, pois o dorso da lâmina era serrilhado não para causar maiores ferimentos , mas para poder servir de serra aos pontoneiros, etc.

Armas de Fogo

Espingarda: Este era o equipamento básico da Infantaria brasileira. Foi usada a partir de 1833, junto com a inglesa, de adarme 12, continuou a ser o equipamento padrão das forças nacionais, só sendo considerada como definitivamente obsoleta a partir de 1857.


Carabinas: A carabina era a arma padrão da Infantaria ligeira. Estes eram destinados a combater não somente na linha de batalha, mas também dispersos pelo campo, de forma que a agilidade de seus soldados era um fator sempre enfatizado. Para que isso fosse levado ao se extremo é claro que não se podia dar um equipamento muito pesado para eles, de forma que não recebiam terçados e as suas arma e munições deveriam ser mais leves para não atrapalhar a movimentação em combate.

Revolver: Porvolta do período da aquisição das armas Minié, (cerca de 1857) foi adotado um revólver Lefaucheux Este, naturalmente, usava o cartucho metálico com percussão lateral (por pino).


Postado por: Diego Pilla/ Texto elaborado por: Diego Pilla


Fontes de pesquisa:

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/revolveres.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/sabre_serra.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/lanca_1864.htm

http://www.geocities.com/armas_brasil/SecXIX/Exercito_profissional/sabre_1852.htm

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Medicina do Rio Grande do Sul

No século XIX, aqui no Rio Grande do Sul, não havia tantos recursos médicos quanto os que estão disponíveis na nossa atualidade. Na realidade, quase não havia médicos por estas bandas. A principal causa para esta falta de especialistas era a ausência de uma faculdade especializada. Para estudar era preciso viajar até o Rio de Janeiro ou até outros estados mais distantes, o que necessitava de uma grande quantia de dinheiro, a qual a grande maioria da população gaúcha não possuía.
Sendo assim, a nossa saúde pública era precária. Fato este foi comprovado com a epidemia de cólera que ocorreu no ano de 1855.Para colaborar havia ainda as questões políticas, era conhecido o perigo da cólera, porém, poucas atitudes eram tomadas tendo em vista que poderiam prejudicar o comércio local.
Quando a epidemia atacou Porto Alegre,em meados de novembro, os médicos transformaram as suas casas em enfermarias, as aulas nas escolas foram suspensas e foi imposto que os mortos fossem enterrados o mais rápido possível nos cemitérios, sem todas as formalidades de sempre. A cidade estava um caos, visto que haviam doentes caídos nas ruas, faltavam carroças para levarem os enfermos, além das fugas das pessoas das vilas e cidades.
Em janeiro, a epidemia parecia estar enfraquecendo, todavia, ainda estavam proibidos o comércio de frutas e legumes considerados indigestos.Foi feito um relatório, embora precário, dos índices de mortalidade. Nele foi constatado que grande parte da população atingida era constituída por escravos e pobres, e havia uma estimativa que em torno de 10% da população de nossa atual capital havia falecido em decorrer da cólera. No dia 30 de abril de 1856, foi declarada extinta a epidemia.


Postado por: Mariana Toni /Texto elaborado por: Mariana Toni